terça-feira, 25 de agosto de 2009

A inspiração do criativo

Todo mundo precisa de inspiração para ter uma boa ideia. Cada um possui uma forma diferente de se inspirar e, muitas vezes, ela vem quando a gente menos espera. No meio publicitário não é diferente.
Tem muita gente que acha que, só porque somos da “criação”, somos máquinas de boas ideias – e ainda por cima instantâneas! - Como aquela tia que pede para você criar um slogan “bonitinho” para a nova Boutique de roupas que ela está abrindo – que geralmente tem o nome dela acompanhado de um ‘s nada criativo – como se criar slogans fosse meramente um passa-tempo e que não exigisse nenhum tipo de estudo, pesquisa ou até mesmo esforço. Mesmo porque “criar” não é exatamente um “trabalho”, certo? (Isso é o que ela pensa!)
Criativos não são criativos 24h por dia e também precisam de uma boa fonte de inspiração para que aquela ideia extraordinária apareça. E essa fonte de inspiração começa com uma palavra: briefing. Nada como um briefing redondinho para que as ideias fluam e alguma coisa proveitosa saia da “caixola” e satisfaça o seu cliente – e não a sua tia!
No entanto está cada vez mais difícil encontrar um briefing com todas as informações necessárias para que a criação se delicie com o job. Geralmente recebemos briefings extremamente superficiais onde o objetivo da campanha é indefinido com a seguinte frase: criar um anúncio de revista! - Ahhhh agora sim ficou fácil! Achei que fosse para cantar Macarena! Share/Bookmark

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A última moda

Quem nunca parou para rever fotos antigas e se divertir um pouco? Se divertir com aquelas fotos de tempos remotos e que hoje se tornaram relíquias em preto e branco ou naquele tom “colorido desbotado” que lhes confere um ar saudosista.
Nada mais divertido do que ver como as pessoas se vestiam e o que elas faziam há alguns 20 e poucos anos atrás. Ver seu pai usando um cabelinho caído no rosto – famoso pega rapaz - com roupas à la Agostinho Carrara e sua mãe com aquele permanente no cabelo que mais parecia que tinha tomado um susto, mas que ela insiste em dizer que era a última moda!
Porém não precisamos ir tão longe na linha do tempo para darmos boas risadas e agradecer por termos crescido e desenvolvido nosso senso de ridículo – exceto algumas pessoas que insistem em achar que ainda vivem nos anos 80, e desfilam seus cabelos esvoaçantes e calças Saint Tropez .
Como é bom saber que aquele tempo de mangas bufantes, tênis que brilhavam ao andar e calça fuseau com moletom ficaram apenas nas fotos como um alerta: não façamos isso com nossos filhos!
Será isso possível? Pode ser que daqui alguns anos eles vejam nossas fotos e façam comentários do tipo “Olha esse cabelo arrepiado, pai! Que isso?” e nós certamente responderíamos “Era a última moda, meu filho!”. Share/Bookmark

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Cada um na sua

Tem dia que eu só quero ficar “na minha”. Na minha cama, na minha casa, na minha nóia, nos meus pensamentos, no meu silêncio. Isso não que dizer que eu esteja triste, brava - e nem de TPM, que isso fique muito claro!
Todo mundo precisa de um tempo para si próprio. Um tempo para colocar os pensamentos no lugar, fazer planos para o futuro ou não pensar em nada e simplesmente ficar “na sua”.
O mais engraçado é que a necessidade por esses momentos “solitários” não escolhe dia nem hora para surgir. Ela simplesmente aparece e aí então ficamos mais quietos e introspectivos, concentrados não mais no que estávamos fazendo ou no que está acontecendo à nossa volta, mas no que se passa em nossos pensamentos - ou na ausência deles.
São nessas horas que criamos perguntas e encontramos respostas. Imaginamos situações, lugares e pessoas. São nessas horas que conseguimos fugir um pouco da loucura do dia a dia e entrar em um mundo que é só nosso, com as nossas ambições, aspirações, esperanças e loucuras, é claro!
Então faça bom proveito desses momentos e fique “na sua”: dê um tempo para você. Share/Bookmark

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Fale merda!

Se você é uma daquelas pessoas que fala MUITA MERDA, seja bem vindo ao clube (mesmo sem ter um Nextel).
Para algumas pessoas, falar coisas sem sentido ou até mesmo engraçadas, não exige muito esforço. Elas simplesmente têm o DOM de falar besteira, de viajar – e muito! Você é assim? Por exemplo, quando alguém conta alguma coisa engraçada, você já se pega imaginando exatamente a cena do ocorrido, tipo o Mundo de Bob, quando aparece aquele balãozinho em cima da cabeça dele. E aí sim você viaaaaja! Pegou?
Outras pessoas viajam sem ter exatamente um motivo. Elas simplesmente criam um mundo próprio, com pensamentos muitas vezes sem pé nem cabeça e abstraem tudo o que está acontecendo ao seu redor, e, quando voltam ao mundo real, não sabem mais o que se passa. Você conhece alguém assim? Muitas vezes esses seres especiais essas pessoas acabam sendo taxadas de desligadas, loucas e lesadas... mas não é nada disso! Elas simplesmente filosofam demais sobre coisas que nem elas mesmas sabem de onde vem e acabam falando coisas que simplesmente fazem sentido para elas mesmas, mas para mais ninguém! Entendeu?
Tem gente também que fala merda sem querer, que sai involuntariamente – escapou! E olha que essas pessoas nem precisam de uma dose de vodka ou algo do gênero para libertarem seus pensamentos malucos.
Se você é um dos nossos, com certeza deve ter ouvido a não tão sábia frase de “Jean Charles”, interpretado por Selton Melo nas telas do cinema: “Ah! Cala a boca! Você fala muita merda!”. Um conselho: não se reprima! Share/Bookmark

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A tal "Influenza"

A gripe suína (AH1N1) é o assunto do momento. Até a crise econômica perdeu seu lugar na mídia para o alarde a que pandemia tem causado. A todo momento ouvimos atualizações do número de mortos pela gripe, ou do número de casos em cada cidade, estado e país.
No início eram apenas alguns casos isolados de pessoas que viajaram para o exterior e contraíram o vírus, hoje, pelo que se vê na televisão e nos jornais, qualquer lugar é meio propício para a contaminação. A rotina das pessoas mudou, até as aulas foram suspensas e adiadas na maioria dos colégios e faculdades do país.
De todo esse alarde, a população se divide em duas linhas de pensamento: as que acham que tudo isso é exagero da mídia e que essa é só mais uma gripe como outra qualquer (tomadas às devidas proporções), e aqueles que realmente se preocupam e tomam atitudes extremas para evitar a contaminação. Eu definitivamente não me encaixo nessa segunda linha de pensamento.
Tenho recebido muitos e-mails sobre o assunto, uns me deixam assustada com a gravidade e a potência do novo vírus, dizendo que as estatísticas não mostram realmente o que está acontecendo dentro dos hospitais e que o número de infectados e mortos são bem maiores do que os divulgados. Outros tentam me fazer acreditar que isso é apenas sensacionalismo da mídia e que há uma cadeia de interesses financeiros por trás de toda divulgação e venda do famoso Tamiflu.
Definitivamente a mídia tem o dever de informar a população do que está acontecendo no país e no mundo, além de dar noções básicas de como diagnosticar a doença e como se prevenir com atitudes simples como lavar as mãos e evitar lugares fechados e com muita gente.
Por outro lado, é comprovado que até mesmo a gripe comum mata mais do que a tão temida Influenza A. Assim como a malária, AIDS, pneumonia entre outras doenças que não exigem altos custos de tratamento, matam milhões de pessoas ao ano e nem por isso são tão faladas pela mídia. Talvez seja devido à potência do vírus AH1N1, que se espalhou tão rapidamente pelo mundo e já matou tanta gente em tão pouco tempo.
No entanto, a “teoria da conspiração” na qual homens se aproveitam do estado de pânico da sociedade para ganhar cada vez mais dinheiro com a venda de medicamentos não me convence. Prefiro acreditar no lado humano das pessoas e na responsabilidade social de grandes empresas, que têm como objetivo não apenas o lucro, mas promover o bem estar da sociedade e criar saídas para o combate de pandemias como essa.

(Uma colaboração dos Amigos do Lixão). Share/Bookmark

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Agora é lei

Finalmente foi aprovada a lei que proíbe o uso do cigarro em lugares públicos fechados. Sinceramente não pensei que essa lei seria tão respeitada, pois a grande maioria dos fumantes ficou revoltada após a aprovação da lei. Mas esse final de semana eu me surpreendi ao chegar em casa depois de uma balada sem aquele cheiro desagradável de cigarro no cabelo e nas roupas.
Acabou aquela história de alguém esbarrar o cigarro em você na balada e jogar a fumaça na sua cara sem o menor respeito.
Kassab, parabéns! Mandou muito bem! Share/Bookmark

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Redes da comunicação

Não dá para negar que, após o advento da internet e dos novos meios de comunicação, falar com as pessoas ficou muito mais fácil e rápido. Não importa se a pessoa está há um quarteirão de distância de você ou se ela está em outro continente, vocês conseguem se comunicar facilmente através dos mais variados meios que a internet disponibiliza (Orkut, Skype, MySpace, Flickr, Blogs, Twitter), além do telefone, é claro*! (Não, não quis dizer a operadora... mesmo porque está cada vez mais difícil achar qual delas é menos pior melhor!*).
Por outro lado, são tantos meios para se comunicar com uma pessoa que acabamos ficando confusos. Primeiro precisamos lembrar de todos os logins e senhas que colocamos em cada um desses meios citados no primeiro parágrafo (na maioria das vezes coloco sempre os mesmos para não ter problema de esquecer e criar duas contas em um mesmo lugar). Além disso, você precisa disponibilizar um certo tempo para consultar cada um deles, pois, ao invés de enviar um e-mail, seu amigo pode ter escolhido se comunicar através de scraps ou ate mesmo enviado a famosa “twittada”. Você tem que adivinhar de onde virá a mensagem esperada ou então visite todos os portais, meu caro!
Outro ponto importante desta evolução descontrolada é a confusão mental que isso causa, principalmente em nossos pais ou naquelas pessoas mais desligadas do mundo virtual. Agora que eles estavam se dando tão bem com o Orkut, aprendendo a enviar scraps e adicionar novos amigos (sim! Para alguns, isso não é tão fácil como parece), surge essa avalanche de novidades.
Porém, para quem já possui uma certa intimidade com essas novas “mídias” aproveita para se promover, fazer propagandas, divulgar materiais e ideias e até mesmo ganhar um dinheirinho extra!Boa sorte para eles e que venham mais novidades por aí! Share/Bookmark