
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Brasil, o palhaço é você!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Perguntas ao Presidente Lula

terça-feira, 31 de agosto de 2010
Blog Day

terça-feira, 24 de agosto de 2010
Candidatos ou humoristas?
Agora os candidatos estão protegidos pela lei que proíbe o humor inteligente e educativo feito pelo povo e para o povo, mas estão liberados para tirar uma com a nossa cara em rede nacional.
É uma espécie de férias forçadas para os humoristas, pois parece que os candidatos já estão dando conta do recado nesse quesito.
Temos palhaços, funkeiros, lutadores, mulheres-fruta, estilistas... um verdadeiro circo onde os palhaços somos nós!
O mais preocupante, no entanto, não são as campanhas políticas desses “artistas”, mas sim o nível de escolaridade de cada um deles, que estão prestes a assumir cargos que vão traçar o futuro do país pelos próximos 4 anos.
Com o slogan “Pior que tá, não fica”, o palhaço Tiririca, diz não saber o que um deputado federal faz e, em uma entrevista concedida à Folha.com, mostra que também não sabe nem o que ele mesmo faz:

Veja a piada entrevista completa aqui.
E aí? Achou engraçado? O TSE tá morrendo de rir.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Brasil, um país de todos!
Em época de eleições, onde as opções de bons candidatos são escassas e os problemas do país são muitos...eis mais um deles aqui.
Esta é uma carta escrita para o Presidente do Brasil, por Milton Brazan, após uma viagem de férias ao nordeste do país, que é um dos principais, pontos turísticos brasileiros e que deveria ser preservado não só pelos turistas, mas principalmente pela população local.
No entanto, parece que isso não tem acontecido....
"Senhor Presidente, este, como o senhor costuma dizer, é um país de todos. Moro em São Paulo e costumo visitar diversos lugares do meu estado. Como o senhor sabe, as areias das praias são completamente limpas, livres de lixos, de materiais reciclados, de redes de pesca, enfim, a população daqui tem uma enorme consciência quanto à necessidade de preservação do meio ambiente e de nossas riquezas naturais. Infelizmente, senhor presidente, não é o que acontece no nordeste brasileiro.
Tive a oportunidade de passear por algumas praias do Maranhão, do Piauí e do Ceará no último mês de julho e fiquei imensamente decepcionado com o descaso que o senhor tem tratado nossas praias nesses estados. Viajei dezenas de quilômetros pelas praias do Maranhão, rumo à Caburé, nos Lençóis Maranhenses, sem avistar “viva alma”. Praias lindíssimas, mar aberto.
Contudo fiquei estarrecido com a grande quantidade de tartarugas marinhas e golfinhos mortos. Mortos pelas redes dos pescadores locais, que após os apanharem, os descartam ainda com vida para morrem nas praias. Ainda agonizantes, são devorados pelos urubus. Não é só isso, a quantidade de lixo nas praias estimo ser da ordem de uns 50 detritos por metro quadrado.
Tive a curiosidade de andar a pé pelas parias de Caburé e cataloguei alguns desses detritos, bastante pitorescos: uma caixa d’água, um vaso sanitário, uma carcaça de geladeira, um busto de um manequim - desses que se vê em lojas de roupas, uma perna de uma boneca grande, um braço de uma boneca pequena e a cabeça e o corpo de outra boneca de tamanho médio. Infelizmente não tive a sorte de encontrar as outras partes para montar uma boneca completa, pois andei apenas uns trinta minutos. Garrafas pet, pedaços de redes e cordas de pescadores, embalagens de desinfetante, de água sanitária, vidros de remédios – e de homeopatia, e embalagens em geral existem aos milhares, a cada centímetro quadrado que se observa. O mesmo ocorre, nas praias do Ceará, de Jericoacoara à Fortaleza. As pessoas que moram nesses locais dizem que essa sujeira toda é trazida pelos grandes rios, que banham as cidades e deságuam no mar.
Dizem que os cidadãos jogam todo o seu lixo nos rios. Como é possível que isso aconteça sem que o poder público faça alguma coisa para proibir? Como é possível que as pessoas que fazem isso continuem a receber bolsa família como prêmio por essa sujeira toda? Ou será que o bolsa família é apenas para comprar votos, independente do merecimento das pessoas?
Senhor Presidente, este é um país de todos, conforme o Senhor gosta de anunciar. Por favor, cuide dele, aí no nordeste, como cuidamos por aqui. Sei que o Senhor não pode interferir nas políticas públicas municipais diretamente para que as cidades recolham seu lixo, mas, por favor, suspenda os benefícios e repasses federais a esses municípios. Ao invés de repassá-los pura e simplesmente, repasse como prêmio para os municípios que fizerem o dever de casa. Diz-se, que neste país, só aprendemos quando sentimos “pesar no bolso” ou quando somos penalizados. Faça isso, Senhor Presidente: premie os que merecem e puna os incompetentes. Este é um país de todos, não um país de ninguém!"
E convenhamos... não é má ideia "premiar" com o bolsa família, não é mesmo, Senhor Presidente?
Olha aí o que o "companheiro" pensa disso:
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Por que geração Y?
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Nunca vai acontecer comigo
sexta-feira, 18 de junho de 2010
E se fosse verdade?

O movimento “CALA A BOCA GALVAO”, sem dúvidas, é um dos maiores virais feitos no twitter até hoje. Isso mostra a força que o twitter tem no mundo e, ainda mais, a força – e a criatividade – do povo brasileiro nessa rede social.
Para quem já está inserido neste mundo de 140 caracteres, o movimento não é mais novidade, mas acho que vale a pena explicar. Tudo começou com uma manifestação interna dos brasileiros contra as merdas besteiras que o narrador da Globo costuma lançar durante as transmissões dos jogos. A adesão foi grande e teve repercursão internacional. Os gringos queriam saber o que era esse tal de “CALA A BOCA GALVAO”, até que uma boa alma brasileira, com toda sua malícia e criatividade, lançou na rede que GALVAO era um pássaro brasileiro ameaçado de extinção e que o jargão significava “Salve os Galvoes”.
A causa foi aderida por milhões de usuários no mundo inteiro e “CALA A BOCA GALVÃO” virou a maior piada interna viral do twitter de todos os tempos. Piada para os brasileiros, que sabiam o que estava acontecendo, mas uma causa nobre para o restante do mundo (Incluindo o New York Times - http://www.nytimes.com/2010/06/16/nyregion/16about.html?src=mv).
A criatividade brasileira foi grande. Até um Instituto para salvar os GALVOES foi criado e – pasmem – ela já nasceu com 15 de tradição, com a campanha “One second to tweet, one second to save a life”, que doava R$0,10 por tweet para o Instituto Galvao.
Veja aqui o vídeo institucional do Instituto Galvao.
Sem dúvida nenhuma foi uma campanha viral sensacional e que, com certeza, vai ficar por muito tempo na cabeça das pessoas e da mídia.
Mas imagine se todo esse esforço de comunicação fosse usado para defender uma causa real do Brasil? Criatividade e influência nas redes sociais nós já temos. É um ótimo começo!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
A arte de conviver e rebolar
A cada dia que passa tenho mais certeza de que conviver com as pessoas é uma arte. E – modéstia à parte - eu estou me tornando uma artista neste quesito!
Sinceramente pensei que fosse aprender a desenvolver essa arte na minha vida profissional. Não que isso não aconteça, mas o lugar que mais tem exigido a minha habilidade de convivência com diferentes pessoas ainda é a universidade.
Infelizmente – ou não – às vezes fazemos parte de grupos incrivelmente heterogêneos que, a princípio, podem parecer bem interessantes até o surgimento de uma “peça” que desestrutura totalmente todas as nossas expectativas.
Aí descobrimos que é muito mais difícil lidar com pessoas que tiverem uma educação muito diferente da nossa do que com pessoas que agregam algum conhecimento e ajudam no desenvolvimento do trabalho.
Na minha cabeça deveria ser ao contrário. Mas acabei percebendo que trabalhar com pessoas assim exige uma inteligência diferente do que o mero conhecimento técnico sobre um assunto.
Essa relação exige o famoso jogo de cintura. Jogo de cintura para se policiar e não corrigir a pessoa a cada frase errada e sem concordância que ela fala. Jogo de cintura para não querer se matar cada vez que o “menas” vem à tona e quando o plural simplesmente não vem. Jogo de cintura para explicar o que deve ser feito 5 vezes e, depois, explicar porque a pessoa fez errado e porque você teve que corrigir.
É fato que, quando nos vemos nessas situações, acabamos ficando nervosos e com vontade de mandar tudo pro espaço, mas aqui vai uma dica: quando isso acontecer com você pense que, ao invés de tentar lapidar a “peça” que está fora do seu alcance, tente aprender com ela – por mais estranho que soe essa colocação.
Procure desenvolver as suas habilidades e o seu jogo de cintura e use esse case real para a vida toda. Pode ter certeza de que, ao se deparar com uma outra peça semelhante mais pra frente, será muito mais fácil rebolar!
terça-feira, 27 de abril de 2010
SP: onde nem a lei da física funciona
Há alguns dias tenho tido a oportunidade de experimentar o caos do transporte público na cidade de São Paulo. Sempre ouvi dizer que era mesmo muito cheio, principalmente nos horários de pico, mas não tinha a real noção do que era aquilo até estar lá para ver (e sentir o calor humano!).
Não satisfeita em apenas enfrentar o transporte público nos horários de maior movimento, resolvi experimentar a estação da Luz e da Sé, as maiores de São Paulo (Não pode ser tão ruim assim!). Já havia visitado estas estações como turista aos finais de semana, e realmente, a estação da Luz é muito bonita! Mas essa beleza simplesmente desaparece quando há milhares de pessoas se empurrando para conseguir entrar no próximo vagão.
A primeira - e a última - vez que tentei pegar o trem quase fui jogada para fora dele. As portas se abriram e quando olhei para trás parecia uma tourada, gritando e correndo em direção à porta. Me segurei nas barras laterais e disse ”Não vou!”. Foi quando uma pessoa me ouviu, saiu correndo lá de trás, pulou no trem e disse “Mas eu vooooou!” (Ok, seria cômico se não fosse trágico!). Era gente que não acabava mais! Desisti do trem e fui para o metrô na esperança de encontrar mais espaço.
Doce ilusão! Tinha tanta gente quanto na espera do trem. Cada um querendo ganhar o seu espaço. E como não sou uma das pessoas mais altas do mundo, é claro que fui esmagada no meio da multidão. Foi aí que descobri que aquela lei da física que diz que dois corpos não podem ocupar um mesmo espaço não vale mais para os dias de hoje.
Depois de uma semana traumatizante resolvi voltar atrás e enfrentar o trânsito dentro do carro. E vou dizer que acaba sendo incrivelmente melhor!
São Paulo é o caos: escolha qual deles você prefere enfrentar!
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Como se distrair no transito de SP?
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Brasil: Quem escreve essa novela?
Há algum tempo tenho observado o comportamento das pessoas nas redes de relacionamento da web e através de conversas com conhecidos. Comecei a perceber uma certa mudança de valores, que parece ser uma tendência nacional.
Vivemos na sociedade da transparência e não mais das aparências. Uma sociedade em que a informação está muito fácil de ser acessada e que todos podem expor seus pensamentos e opiniões para qualquer um ver. Isso seria ótimo se essas opiniões fossem mais construtivas e menos fúteis.
Em um momento em que políticos escancaram falcatruas e declaram roubos absurdos. Em um tempo em que corremos o risco de ter no poder do país uma terrorista e ex-presidiária. Será que está difícil interpretar a atual situação do Brasil ou será que todas essas declarações de corrupção já viraram lugar comum para os Brasileiros, que agora se preocupam apenas com quem será eliminado no próximo paredão?
Como seria se toda essa revolução das redes sociais tivesse eclodido na época dos nossos pais? Qual seria a palavra mais twittada dos últimos tempos? Fomos criados pelos jovens estudantes da década de 60, que sempre lutaram pelos seus direitos, acreditavam na democracia e em uma sociedade limpa e transparente.
Hoje em dia a política está muito mais transparente do que há 20 anos e o que vemos são pessoas cada vez menos descrentes e mais conformadas com o caminho que o país está seguindo, deixando-o nas mãos de “arrudas” e “dilmas”. Nada mais é comentado, a não ser quais serão os próximos capítulos da novela das 9 e quem deve ganhar um milhão. Enquanto isso muitos outros milhões são desviados em Brasília e os capítulos dessa novela já não interessam a mais ninguém.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Minhas unhas. Meu humor.
Que a indústria cosmética está cada vez mais criativa não tenho dúvidas. Mas as marcas de esmaltes estão surpreendendo cada vez mais. Não pela qualidade ou diversidade de seus produtos, mas sim pelas nomenclaturas concedidas às cores de esmaltes. Cada cor possui um nome mais – digamos - criativo do que outro.
A sensação que dá é de que cada vidrinho colorido daquele possui uma vontade própria e uma razão única de ser e existir! É como se a cada semana a mulher pudesse escolher o seu “estado de espírito” de acordo com a cor do seu esmalte:
Atrevida: “Sou safadinha, mas preciso de um empurrãozinho desse esmalte para colocar as asinhas de fora.”
Vermelho Ivete: “Tenho pernas grossas e sou melhor do que a Cláudia Leite.”
Puro glamour: “Praticamente uma estrela de Hollywood no Oscar.”
Garota verão: “Com esse esmalte e de mini-saia... ninguém me segura!”
Rosa chiclete: “Não sei...mas minhas amigas vão adorar!”
Tititi: “Porque fofocar faz bem.”
Affair: “Para uma noite casual.”
Noite quente: “É hoje...!”
Não satisfeitos, com a intenção de despertar os desejos mais íntimos das mulheres através de nomes cada vez menos descritivos e cada vez mais subjetivos, a coleção “7 Vermelhos Capitais” tem feito sucesso nos salões de beleza como a Santa Gula, o Doce Orgulho, Toque de Ira, Possessão Rosa, Pura Luxúria, Inveja Boa e Preguicinha.
É a prova de que, tratando-se de unhas – e de jogadas de marketing - nada é pecado!
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
O ócio criativo
Essa foi a base de um final de ano regado a reflexões e conclusões extraordinárias. Foi então que percebi como ele – o ócio criativo – se faz necessário na vida profissional (principalmente de um publicitário).
Experimente juntar alguns amigos, umas boas caixas de cerveja gelada e passar uma semana em um mundo paralelo, onde comer, beber, ir à praia e dormir se tornam uma rotina nada cansativa.
É aí que surgem os melhores questionamentos e as mais inusitadas conclusões, que são fruto da imaginação e do acervo de cultura inútil – ou não tão inútil assim – das figuras que ali estão.
Por isso não vejo outra maneira mais criativa e eficaz de se fazer um bom brainstorm a não ser juntar os amigos e tirar umas boas e merecidas férias!