sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O tal Q.I.

Até uns anos atrás sempre achei que QI significasse “quociente de inteligência”. Quando eu era mais nova sempre aparecia um amiguinho pedindo para responder o teste de QI para ver se eu era mesmo menos limitada do que ele. Na verdade, nunca fui muito bem nesses testes e, por isso, não dava muita importância para o tal QI.

Alguns anos depois, quando já estava inserida no mercado de trabalho, sempre me diziam que eu precisava de um bom QI para conseguir entrar em uma agência legal, com uma posição bacana. Comecei a ficar preocupada, porque, como disse anteriormente, sempre fique na média quando fazia os testes dos meus amiguinhos da escola.

Mas o mercado de trabalho não seria tão injusto! Só porque não sou nenhum “gênio” não poderia trabalhar em um lugar legal? Até que essa dúvida cruel foi sanada quando me disseram que eu teria que ter uma boa indicação. Sim! Agora tudo fazia sentido: Quem Indica!

O meu QI já não era mais medido por respostas a perguntas confusas – UFA! - mas sim pela tão falada rede de trabalho – ou network, para os mais íntimos. E então percebi o quanto foi importante ter tratado tão bem aquele meu amiguinho!

Hoje não só ele, como muitas outras pessoas que eu nem se quer imaginava, fazem parte dessa rede de QI’s e – acreditem - muitas vezes ela conta muito mais do que os meros resultados de um teste de quociente de inteligência, por mais inteligente e competente que você seja.

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