sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O tal Q.I.

Até uns anos atrás sempre achei que QI significasse “quociente de inteligência”. Quando eu era mais nova sempre aparecia um amiguinho pedindo para responder o teste de QI para ver se eu era mesmo menos limitada do que ele. Na verdade, nunca fui muito bem nesses testes e, por isso, não dava muita importância para o tal QI.

Alguns anos depois, quando já estava inserida no mercado de trabalho, sempre me diziam que eu precisava de um bom QI para conseguir entrar em uma agência legal, com uma posição bacana. Comecei a ficar preocupada, porque, como disse anteriormente, sempre fique na média quando fazia os testes dos meus amiguinhos da escola.

Mas o mercado de trabalho não seria tão injusto! Só porque não sou nenhum “gênio” não poderia trabalhar em um lugar legal? Até que essa dúvida cruel foi sanada quando me disseram que eu teria que ter uma boa indicação. Sim! Agora tudo fazia sentido: Quem Indica!

O meu QI já não era mais medido por respostas a perguntas confusas – UFA! - mas sim pela tão falada rede de trabalho – ou network, para os mais íntimos. E então percebi o quanto foi importante ter tratado tão bem aquele meu amiguinho!

Hoje não só ele, como muitas outras pessoas que eu nem se quer imaginava, fazem parte dessa rede de QI’s e – acreditem - muitas vezes ela conta muito mais do que os meros resultados de um teste de quociente de inteligência, por mais inteligente e competente que você seja.

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Fim de ano de novo!

Final de ano, calor chegando, o verão já está quase aí! E é nessa época do ano que começam as comemorações e as ideias de juntar a galera! É hora de rever os amigos que, na correria do dia a dia, ficaram “esquecidos” ou apenas nas páginas de recados do Orkut.
Festas, cerveja, muita comida e presentes (ou pelo menos uma singela lembrancinha, para os que ainda são estagiários!). Começam os amigos secretos que, muitas vezes, são sorteados até pela internet porque ninguém tem mais tempo de se reunir para tirar os papeizinhos – uma pena!
Começam também aqueles pensamentos revigorantes e esperançosos, de um novo ano. Muita gente acha que o primeiro passo é limpar o guarda roupa! Incrível! Mas até que não é má ideia dar aquelas roupas que há anos você não usa e que estão escondidas no fundo da gaveta – sim, porque, por mais que você faça essa “limpeza” todo fim de ano, sempre tem uma ou outra peça que continua lá e que você continua a pensar que um dia você precisará dela, nem que for para uma festa brega.
Os shoppings ficam lotados, vemos a 25 de março transbordando de gente pela televisão – sim, porque ir até lá é loucura, até mesmo para os estagiários! – e a espera pelo 13º e pelas férias coletivas fica cada vez mais difícil!
As ruas e os comércios se enchem de enfeites natalinos e os comerciais de TV não nos deixam esquecer que mais um ano está por vir e que, sim, vamos torrar nosso dinheiro!
Todo fim de ano é assim, mas é o que nos dá um gás para que possamos entrar no próximo ano revigorados e tendo certeza que ele poderá sim ser mais difícil e puxado, mas que aquele reencontro com os amigos nunca deixará de existir e que as histórias da nossa velha infância estará sempre viva. Share/Bookmark

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Escolhas

Pode parecer clichê ou coisa assim, mas, sim, a vida é feita de escolhas. Umas maiores e outras menores, desde que roupa vestir até uma grande dúvida entre arriscar tudo em uma nova oportunidade ou optar pela estabilidade e pela certeza.
Tudo parecia muito mais simples e fácil há uns poucos anos atrás, quando escolher entre dormir ou estudar não fazia tanta diferença. Quando nossas escolhas eram ligeiramente guiadas por nossos pais e não exigiam tanta responsabilidade.
Mas chega a hora em que essas escolhas devem partir de nós, que somos os únicos responsáveis pelo sucesso – ou não – dessas decisões. Quando ninguém pode decidir por nós e que arriscar o certo pelo incerto parece loucura, mas ao mesmo tempo, desafiador.
Buscamos conselhos e diferentes pontos de vista, procurando encontrar respostas e caminhos que apontem para a escolha certa. Buscamos novos desafios e novas conquistas, tentando manter os pés no chão e a mente no ar, dizendo muitos sins, alguns nãos e, porque não, um ou outro talvez. Share/Bookmark

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Louca não, isso se chama TPM!

Esse post tem a finalidade de tentar ajudar os homens a compreender um pouquinho o que se passa na cabeça das mulheres durante a TPM. Interessados?
Infelizmente nós, mulheres, somos “presenteadas” com uma avalanche de sentimentos estranhos e inconstantes todos os meses: a TPM.
Acho que é muito difícil para vocês – homens - entenderem porque ficamos tão estressadas ou sentimentais de uma hora para outra, sem motivos! E, para falar a verdade, nem nós entendemos.
Um belo dia acordamos e, ao ouvir uma música no rádio, nos pegamos chorando e aí – pode ter certeza – é ela chegando!
Assim começam os sintomas. Parece que tudo nos irrita, temos vontade de socar o primeiro que vemos pela frente e, minutos depois, estamos chorando porque parece que tudo dá errado e que o mundo está contra nós – como se fosse uma teoria da conspiração mesmo!
Criamos histórias mirabolantes em nossos pensamentos e, o que parecia estar perfeitamente bem há 5 minutos, já foi por água abaixo. Se ele não liga, ele está com outra – óbvio! (Óbvio para quem???).
Se o motoqueiro nos xinga no trânsito, nós xingamos mais ainda e nos lamentamos de como o mundo é injusto, até chegarmos ao nosso destino, com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar. Chegando lá, se alguém pergunta se está tudo bem, nos desmanchamos em lágrimas novamente e simplesmente não conseguimos explicar porque estamos chorando. (Homens, acreditem, é assim mesmo! E se vocês perguntarem para nós o que está acontecendo, podem ter certeza que ouvirão um “Nada!” bem seco como se a culpa de tudo isso fosse de vocês!).
Mas não entrem em pânico! Isso passa logo e vocês podem aproveitar as outras 3 semanas de bom humor do mês que nos restam! Share/Bookmark

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A inspiração do criativo

Todo mundo precisa de inspiração para ter uma boa ideia. Cada um possui uma forma diferente de se inspirar e, muitas vezes, ela vem quando a gente menos espera. No meio publicitário não é diferente.
Tem muita gente que acha que, só porque somos da “criação”, somos máquinas de boas ideias – e ainda por cima instantâneas! - Como aquela tia que pede para você criar um slogan “bonitinho” para a nova Boutique de roupas que ela está abrindo – que geralmente tem o nome dela acompanhado de um ‘s nada criativo – como se criar slogans fosse meramente um passa-tempo e que não exigisse nenhum tipo de estudo, pesquisa ou até mesmo esforço. Mesmo porque “criar” não é exatamente um “trabalho”, certo? (Isso é o que ela pensa!)
Criativos não são criativos 24h por dia e também precisam de uma boa fonte de inspiração para que aquela ideia extraordinária apareça. E essa fonte de inspiração começa com uma palavra: briefing. Nada como um briefing redondinho para que as ideias fluam e alguma coisa proveitosa saia da “caixola” e satisfaça o seu cliente – e não a sua tia!
No entanto está cada vez mais difícil encontrar um briefing com todas as informações necessárias para que a criação se delicie com o job. Geralmente recebemos briefings extremamente superficiais onde o objetivo da campanha é indefinido com a seguinte frase: criar um anúncio de revista! - Ahhhh agora sim ficou fácil! Achei que fosse para cantar Macarena! Share/Bookmark

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A última moda

Quem nunca parou para rever fotos antigas e se divertir um pouco? Se divertir com aquelas fotos de tempos remotos e que hoje se tornaram relíquias em preto e branco ou naquele tom “colorido desbotado” que lhes confere um ar saudosista.
Nada mais divertido do que ver como as pessoas se vestiam e o que elas faziam há alguns 20 e poucos anos atrás. Ver seu pai usando um cabelinho caído no rosto – famoso pega rapaz - com roupas à la Agostinho Carrara e sua mãe com aquele permanente no cabelo que mais parecia que tinha tomado um susto, mas que ela insiste em dizer que era a última moda!
Porém não precisamos ir tão longe na linha do tempo para darmos boas risadas e agradecer por termos crescido e desenvolvido nosso senso de ridículo – exceto algumas pessoas que insistem em achar que ainda vivem nos anos 80, e desfilam seus cabelos esvoaçantes e calças Saint Tropez .
Como é bom saber que aquele tempo de mangas bufantes, tênis que brilhavam ao andar e calça fuseau com moletom ficaram apenas nas fotos como um alerta: não façamos isso com nossos filhos!
Será isso possível? Pode ser que daqui alguns anos eles vejam nossas fotos e façam comentários do tipo “Olha esse cabelo arrepiado, pai! Que isso?” e nós certamente responderíamos “Era a última moda, meu filho!”. Share/Bookmark

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Cada um na sua

Tem dia que eu só quero ficar “na minha”. Na minha cama, na minha casa, na minha nóia, nos meus pensamentos, no meu silêncio. Isso não que dizer que eu esteja triste, brava - e nem de TPM, que isso fique muito claro!
Todo mundo precisa de um tempo para si próprio. Um tempo para colocar os pensamentos no lugar, fazer planos para o futuro ou não pensar em nada e simplesmente ficar “na sua”.
O mais engraçado é que a necessidade por esses momentos “solitários” não escolhe dia nem hora para surgir. Ela simplesmente aparece e aí então ficamos mais quietos e introspectivos, concentrados não mais no que estávamos fazendo ou no que está acontecendo à nossa volta, mas no que se passa em nossos pensamentos - ou na ausência deles.
São nessas horas que criamos perguntas e encontramos respostas. Imaginamos situações, lugares e pessoas. São nessas horas que conseguimos fugir um pouco da loucura do dia a dia e entrar em um mundo que é só nosso, com as nossas ambições, aspirações, esperanças e loucuras, é claro!
Então faça bom proveito desses momentos e fique “na sua”: dê um tempo para você. Share/Bookmark

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Fale merda!

Se você é uma daquelas pessoas que fala MUITA MERDA, seja bem vindo ao clube (mesmo sem ter um Nextel).
Para algumas pessoas, falar coisas sem sentido ou até mesmo engraçadas, não exige muito esforço. Elas simplesmente têm o DOM de falar besteira, de viajar – e muito! Você é assim? Por exemplo, quando alguém conta alguma coisa engraçada, você já se pega imaginando exatamente a cena do ocorrido, tipo o Mundo de Bob, quando aparece aquele balãozinho em cima da cabeça dele. E aí sim você viaaaaja! Pegou?
Outras pessoas viajam sem ter exatamente um motivo. Elas simplesmente criam um mundo próprio, com pensamentos muitas vezes sem pé nem cabeça e abstraem tudo o que está acontecendo ao seu redor, e, quando voltam ao mundo real, não sabem mais o que se passa. Você conhece alguém assim? Muitas vezes esses seres especiais essas pessoas acabam sendo taxadas de desligadas, loucas e lesadas... mas não é nada disso! Elas simplesmente filosofam demais sobre coisas que nem elas mesmas sabem de onde vem e acabam falando coisas que simplesmente fazem sentido para elas mesmas, mas para mais ninguém! Entendeu?
Tem gente também que fala merda sem querer, que sai involuntariamente – escapou! E olha que essas pessoas nem precisam de uma dose de vodka ou algo do gênero para libertarem seus pensamentos malucos.
Se você é um dos nossos, com certeza deve ter ouvido a não tão sábia frase de “Jean Charles”, interpretado por Selton Melo nas telas do cinema: “Ah! Cala a boca! Você fala muita merda!”. Um conselho: não se reprima! Share/Bookmark

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A tal "Influenza"

A gripe suína (AH1N1) é o assunto do momento. Até a crise econômica perdeu seu lugar na mídia para o alarde a que pandemia tem causado. A todo momento ouvimos atualizações do número de mortos pela gripe, ou do número de casos em cada cidade, estado e país.
No início eram apenas alguns casos isolados de pessoas que viajaram para o exterior e contraíram o vírus, hoje, pelo que se vê na televisão e nos jornais, qualquer lugar é meio propício para a contaminação. A rotina das pessoas mudou, até as aulas foram suspensas e adiadas na maioria dos colégios e faculdades do país.
De todo esse alarde, a população se divide em duas linhas de pensamento: as que acham que tudo isso é exagero da mídia e que essa é só mais uma gripe como outra qualquer (tomadas às devidas proporções), e aqueles que realmente se preocupam e tomam atitudes extremas para evitar a contaminação. Eu definitivamente não me encaixo nessa segunda linha de pensamento.
Tenho recebido muitos e-mails sobre o assunto, uns me deixam assustada com a gravidade e a potência do novo vírus, dizendo que as estatísticas não mostram realmente o que está acontecendo dentro dos hospitais e que o número de infectados e mortos são bem maiores do que os divulgados. Outros tentam me fazer acreditar que isso é apenas sensacionalismo da mídia e que há uma cadeia de interesses financeiros por trás de toda divulgação e venda do famoso Tamiflu.
Definitivamente a mídia tem o dever de informar a população do que está acontecendo no país e no mundo, além de dar noções básicas de como diagnosticar a doença e como se prevenir com atitudes simples como lavar as mãos e evitar lugares fechados e com muita gente.
Por outro lado, é comprovado que até mesmo a gripe comum mata mais do que a tão temida Influenza A. Assim como a malária, AIDS, pneumonia entre outras doenças que não exigem altos custos de tratamento, matam milhões de pessoas ao ano e nem por isso são tão faladas pela mídia. Talvez seja devido à potência do vírus AH1N1, que se espalhou tão rapidamente pelo mundo e já matou tanta gente em tão pouco tempo.
No entanto, a “teoria da conspiração” na qual homens se aproveitam do estado de pânico da sociedade para ganhar cada vez mais dinheiro com a venda de medicamentos não me convence. Prefiro acreditar no lado humano das pessoas e na responsabilidade social de grandes empresas, que têm como objetivo não apenas o lucro, mas promover o bem estar da sociedade e criar saídas para o combate de pandemias como essa.

(Uma colaboração dos Amigos do Lixão). Share/Bookmark

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Agora é lei

Finalmente foi aprovada a lei que proíbe o uso do cigarro em lugares públicos fechados. Sinceramente não pensei que essa lei seria tão respeitada, pois a grande maioria dos fumantes ficou revoltada após a aprovação da lei. Mas esse final de semana eu me surpreendi ao chegar em casa depois de uma balada sem aquele cheiro desagradável de cigarro no cabelo e nas roupas.
Acabou aquela história de alguém esbarrar o cigarro em você na balada e jogar a fumaça na sua cara sem o menor respeito.
Kassab, parabéns! Mandou muito bem! Share/Bookmark

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Redes da comunicação

Não dá para negar que, após o advento da internet e dos novos meios de comunicação, falar com as pessoas ficou muito mais fácil e rápido. Não importa se a pessoa está há um quarteirão de distância de você ou se ela está em outro continente, vocês conseguem se comunicar facilmente através dos mais variados meios que a internet disponibiliza (Orkut, Skype, MySpace, Flickr, Blogs, Twitter), além do telefone, é claro*! (Não, não quis dizer a operadora... mesmo porque está cada vez mais difícil achar qual delas é menos pior melhor!*).
Por outro lado, são tantos meios para se comunicar com uma pessoa que acabamos ficando confusos. Primeiro precisamos lembrar de todos os logins e senhas que colocamos em cada um desses meios citados no primeiro parágrafo (na maioria das vezes coloco sempre os mesmos para não ter problema de esquecer e criar duas contas em um mesmo lugar). Além disso, você precisa disponibilizar um certo tempo para consultar cada um deles, pois, ao invés de enviar um e-mail, seu amigo pode ter escolhido se comunicar através de scraps ou ate mesmo enviado a famosa “twittada”. Você tem que adivinhar de onde virá a mensagem esperada ou então visite todos os portais, meu caro!
Outro ponto importante desta evolução descontrolada é a confusão mental que isso causa, principalmente em nossos pais ou naquelas pessoas mais desligadas do mundo virtual. Agora que eles estavam se dando tão bem com o Orkut, aprendendo a enviar scraps e adicionar novos amigos (sim! Para alguns, isso não é tão fácil como parece), surge essa avalanche de novidades.
Porém, para quem já possui uma certa intimidade com essas novas “mídias” aproveita para se promover, fazer propagandas, divulgar materiais e ideias e até mesmo ganhar um dinheirinho extra!Boa sorte para eles e que venham mais novidades por aí! Share/Bookmark

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Força de expressão?

Você já reparou que costumamos falar algumas frases em nosso dia a dia sem parar para pensar no que elas realmente querem dizer? Desde pequenos ouvimos coisas como “Menino, você é pior do que a encomenda!” – o que será que tinha essa tal encomenda para ser tão ruim assim? Não quero nem pensar no que poderia ser!
Até o reino animal entrou na brincadeira: “Nossa, hoje ela ta com a macaca!”. Agora eu me pergunto: o que é que a pobre macaca tem a ver com isso? E por que não o macaco? Qual seria a relação entre uma pessoa e uma macaca? Talvez essa pessoa seja meio peluda, ou goste muito de banana. Ou, pensando pela via contrária, a “macaca da história” deve ser um ser evoluído, com modos muito parecidos com os de uma pessoa – como aquele macaco que faz sucesso pintando quadros para uma galeria de artes naquela novela medíocre e sem conteúdo da Rede Globo.
Outra “força de expressão” muito utilizada para crianças pentelhas agitadas é “Ela é dá pá virada!”. Ok. Qual é o problema que uma pá virada causaria na vida de uma pessoa? A não ser que ela esteja limpa, não vejo problema algum.
Quando alguma coisa custou muito caro, ela te “custou os olhos da cara”! Preste atenção: olhos DA CARA! Será mesmo que já existe uma tabela de preços para os olhos? Será que um belo dia alguém resolveu comprar “olhos” e eles foram tão caros, mas tão caros, que mereceram fazer parte da linguagem coloquial da sociedade brasileira?
Expressões como essas enriquecem nossas conversas e nos fazem pensar em suas origens: no mínimo casos muito bizarros. Share/Bookmark

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Uma pitada de infância

Hoje um sentimento meio saudosista veio à tona, conversando com uma boa e velha amiga.
Digo velha não pela idade, mas porque somos amigas desde nosso tempo de criança, quando levávamos “lancheira” pra escola e trocávamos papéis de carta.
Um tempo onde tudo era incrível e nossos dias pareciam um conto de fadas.
Tudo era muito grande, o colégio era imenso, a quadra da educação física parecia não ter fim. O balcão da cantina era alto demais e a mochila que carregávamos nas costas parecia ter o dobro do nosso peso e tamanho.
Encantávamos-nos com a galera do “colegial”, eles sim eram grandes e adultos! Ah! Como queríamos ser igual a eles! Usar bolsas enormes, batom e até sutiã! Escrever em fichários e poder usar caneta para fazer a lição de casa!
Mas enquanto esses desejos de menina amadureciam, continuávamos a nos apaixonar intensamente, a fazer coleções de cartas e de amores platônicos. O mundo era mais colorido e os sentimentos muito mais intensos.
Era uma aventura podermos ir ao shopping sozinhas, andar de bicicleta (que era até grande demais) pela rodovia e brincar de contar histórias de terror até de madrugada.
Hoje somos mais velhas do que toda aquela “gente grande do colegial”, que nos parece tão novos e inexperientes. Hoje somos quem nós tanto sonhamos em ser, gente grande. E agora?
Usar o batom e a bolsa gigante já faz parte da nossa rotina e não tem mais tanta graça como antes. Os amores são mais sérios e comedidos, a paixão inocente de menina já parece tão distante e tão sem sentido, mas ao mesmo tempo faz tanta falta!
Às vezes nos pegamos mergulhadas nas recordações da infância, olhando álbuns de fotografias, lendo cartas e bilhetinhos antigos (aqueles bilhetinhos passados discretamente entre as carteiras no meio da aula...), relembrando amores e decepções, rindo do que passou e de como tudo é diferente do que pensávamos que seria.
Hoje temos sonhos diferentes, metas mais ainda. Pensamos mais antes de nos jogar de cabeça em um relacionamento, antes de gastar nosso salário e até mesmo de escrever o que sentimos.
Olhando para trás vemos que muitas coisas mudaram, mas não, eu não quero que tudo aquilo se perca. Todas as nossas lembranças e nossas aspirações. Quero que, para sempre, tenhamos pelo menos uma pequena parte daquelas crianças que éramos há alguns anos atrás dentro de nós, nem que seja para essas crianças se manifestarem esporadicamente, mesmo que depois de algumas garrafas de vinho. Quero que o nosso mundo fantástico de sonhos e paixões continue sempre a nos rodear, para que possamos viver intensamente nossos momentos de “gente grande” com uma boa pitada de infância. Share/Bookmark

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Eu sei, mas nao sei explicar!

Muitas vezes temos certeza de que sabemos alguma coisa, mas quando temos que explicar para alguém o que é, nos atrapalhamos, ficamos com aquela cara de babaca, até que a pessoa se irrite e vai pesquisar no santo Google! (Ele sim sabe de tudo!)

Nunca me esqueço de quando me perguntaram o que era impedimento em um jogo de futebol: “Ah... é quando o cara de um time fica tipo que na frente do outro sabe?” (aí vem aquela cara de “hã???”). A primeira coisa que me veio à cabeça foi aquela bela imagem do tira-teima da Rede Globo, com todas aquelas linhas, distâncias e jogadores posicionados! Assim fica fácil, né? Mas e para explicar o que é um impedimento, assim, sem recursos visuais e sem o Galvão Bueno comentando?

Aiiii! Eu sei, mas não sei explicar! Share/Bookmark

terça-feira, 21 de julho de 2009

Surpresa é bom e...

Um dia todo mundo se surpreende na vida. Essas surpresas podem não ser muito boas, mas surpresas são inevitáveis.
Isso pode até soar como redundante, mesmo porque se é surpresa, é porque não sabíamos, e se não sabíamos, como evitar?! Okay. Depois desse momento de reflexão, vamos ao que interessa – pelo menos no meu ponto de vista.

Tem gente que adora surpresa, gosta tanto que até pede por uma surpresa! No mínimo estranho! “Ana, você pode agitar uma galera para a minha festa surpresa no dia do meu aniversário?” (Hã????)

Tem gente que tem o dom de estragar qualquer surpresa. Quando está tudo pronto para aquela festa surpresa vem aquele FDP e solta “sem querer” - e que isso fique bem claro! - a informação.... e lá se foi todo o trabalho árduo da galera! Muitas vezes essa pessoa estraga até a própria surpresa e reclama que nunca ninguém faz festa surpresa pra ela - Por que será? Que gente ingrata,não?!

Finalmente, aquelas pessoas que adoram FAZER surpresa! E é aí que eu me encaixo! Não que eu não goste de receber um cartãzinho inesperado, um presentinho fora de data ou até mesmo uma mensagem no celular altas horas da madrugada, mas quando a gente FAZ a surpresa para alguém é muito mais gostoso! Primeiro vem a ideia do que fazer, depois de como fazer e, finalmente, o grande momento!

Mas tem também a surpresa que vem sozinha. Simplesmente acontece, sem que ninguém tenha preparado ou planejado alguma coisa. E essas são as mais surpreendentes! É quando você encontra um amigo que há anos não via, andando no meio da rua. Ou quando sai aquela nota que você tinha certeza que já tinha “se f...” - essa é realmente muito surpreendente! – mas que, por ironia do destino – SIM! - você foi aprovado.

E agora eu é que estou surpresa: como finalizar esse post?
Surpresaaaaaa! Share/Bookmark

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Feliz dia do Amigo!

Eles estão sempre ao nosso lado, compartilhando momentos e lembranças. Colecionando fotos, lágrimas e muita risada. Amigos são sinceros - às vezes até demais - mas são eles que nos ajudam a levantar quando o mundo parece estar de cabeça pra baixo. São eles que nos acompanham em nossas viagens, aguentam nossas loucuras e nos trazem de volta ao mundo real quando estamos indo longe demais.
Eles entendem nossos medos e inseguranças, conhecem todos os nossos segredos e continuam ao nosso lado mesmo assim.
Nesse dia do amigo, não se esqueça daqueles que sempre estiveram com você. Aqueles que estampam fotografias e são protagonistas de suas melhores recordações.
Feliz dia do amigo! Share/Bookmark

domingo, 19 de julho de 2009

O acaso

Pode ser que nada seja por acaso, as pessoas que conhecemos, os lugares que visitamos, as coisas que fazemos.
O que muito me espanta é que algumas coisas que parecem ser "por acaso" acabam sendo umas das melhores coisas de nossas vidas.
Uma viagem que não estava nos planos, por exemplo, e que aconteceu "por acaso", acaba sendo aquela viagem que você vai se lembrar para sempre em suas melhores recordações e álbuns de fotografias.
Uma amizade "por acaso", pode ser aquele amigo que estará para sempre do seu lado.
Enfim, aquela história de estar no lugar certo e na hora certa pode, muitas vezes, parecer obra do acaso...mas preste atenção, esta pode ser A HORA que durará muitas outras horas, muitos outros sorrisos, muitas outras lembranças, muitos outros amigos e muitos outros acasos. Share/Bookmark

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A odisséia do intercâmbio


Depois de passar alguns dias sozinha em casa - sim, todos foram viajar e, como não sei mais o que é férias há um bom tempo, fiquei em casa - me lembrei do tempo que morei em Sydney. Foi uma experiência inesquecível, mesmo porque, até entao (lê-se agosto de 2008) eu nunca tinha ido ao supermercado sozinha, arrumado minha casa de livre e espontânea "vontade" ou simplesmente porque ela estava uma zona e cuidado da minha conta bancária com tanta preocupação.

Por essa razão, hoje resolvi postar um texto que escrevi enquanto ainda estava na terra dos cangurus, filosofando sobre como é ficar longe da familia, dos amigos, em um país estranho, com pessoas do mundo inteiro e ainda ter que trabalhar para literalmente comer e pagar as contas!


Aí vai:


Fazer intercâmbio é...

Conhecer pessoas do mundo inteiro e descobrir coisas que você nem imaginava que existiam.

Sentir uma mistura de saudade, felicidade e medo ao mesmo tempo.

Não saber explicar o que você está sentindo, mas saber que existem muitas pessoas que já sentiram e estão sentindo o mesmo que você.

Saber respeitar as diferenças culturais e entender (ou pelo menos tentar entender) o mundo.

Descobrir que os Koreanos já nascem com um ano de idade (incrível não?!).

Querer falar alguma coisa e não conseguir por causa do seu “fucking english”.

Morar com pessoas direfentes e tolerar as diferenças.

Descobrir que comida não aparece na geladeira sozinha (sim, você tem que ir até o supermercado!).

Descobrir que as roupas não se renovam e que você precisa lavá-las.

Engordar uns 10 kilos e dar risada porque suas calças não cabem mais em você.

Dividir tarefas da casa, lavar banheiro, cozinha...

Saber que papel higiênico também não vai para o banheiro sozinho (paaaasmem!!!).

Trabalhar em coisas que você nunca pensou em fazer, achava que era fácil, mas descobriu que não era tanto assim.

Sentir uma saudade absurda das pessoas que amamos, que dá vontade de sair correndo e gritando pela rua, mas saber que a escolha de estar lá foi sua.

Descobrir o quanto você é capaz de fazer certas coisas e até aonde vão seus limites.

Saber ter limite e, às vezes, não ter.

Ter que trabalhar para comer e pagar as contas.

Ter horários malucos e esquecer o que é ter uma rotina.

Descobrir que tem louco pra tudo nesse mundo ( e também que você não era tão normal quanto pensava).

Mudar seus valores.

Contar os dias no calendário só para ter cesteza de quanto tempo falta para voltar pra casa, ou quanto tempo ainda lhe resta.

Fazer contas todos os dias e mudar seus planos (every each day).

Saber dizer não, não e não.

Se conhecer e se surpreender com você mesmo.

Saber que alguém do Brasil te liga qndo o ceu celular toca no mesmo horário aos domingos ou em horários completamente estranhos por causa do fuso horário.

Ir para a praia depois do trabalho.

Ver o pôr do sol todos os dias.

Descobrir que as pessoas não são quem você achava que eram.

Confiar e se decepcionar. Não confiar e se surpreender.

Morar na praia e olhar para o mar todos os dias.

Sentar nas pedras e esperar os golfinhos passarem do seu lado.

Ter a liberdade que você sempre quis.

Colocar em prática, sem mesmo saber, a educação e os valores que vieram de casa.

Se pegar fazendo extamente a mesma coisa que seus pais fazem e que você não suportava.

Comer salada sem sua mãe mandar.

Crescer por dentro e por fora.

Errar e aprender com os erros.

Descobrir suas fraquezas e se fortalecer.

Querer chorar, mas não ter para quem.

Querer ligar para casa pedindo colo, mas não fazê-lo para não preocupar seus pais.

Descobrir que você está virando gente grande e que isso não é tão bom quanto você pensava e nem tão ruim quanto te falavam.

Pedir conselhos para os seus pais pelo telefone e eles dizerem que você que tem que saber o que é melhor para você agora, porque eles estão longe.

Aprender a se virar e sair de situações esquisitas.

Colecionar fotos e lembranças diferentes.

Ganhar dinheiro em uma semana e na semana seguinte se ver sem nenhum dólar na carteira.

Dar valor ao dinheiro.

Olhar o preço das coisas antes de sair comprando tudo no supermercado.

Sentir falta de coisas que antes nem eram tão importantes assim.

Dividir o quarto.

Dar importância às pequenas coisas.

Saber lidar com as mudanças frenéticas e diárias.

Ter novidades para contar.

Ver que é possivel fazer tudo aquilo que você sempre sonhou e que parecia tão surreal.

Perceber que o mundo está na sua cara e voce pode conhecê-lo inteiro.

Ver seus objetivos mudarem.

Decidir-se. Mudar de idéia. Colocar em prática.

Arriscar.Aceitar desafios.

Abrir a mente.

Mudar seu conceito do que é viver a vida e aproveitar a vida.

Estar aberto para a vida.

Querer voltar e não conseguir se imaginar no mesmo lugar.

Se descobrir e notar que na verdade, você não conhecia a fundo algo que sempre achou que conhecia muito bem: Você mesmo.
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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Olá...
Sou mais uma aventureira entrando nesse mundo de blogs. E para que nem eu e nem você caiamos de pára-quedas aqui, começo me apresentando.
Meu nome é Marina, mais conhecida como Nina. Sou estudante de publicidade e recém-efetivada na área de criação de uma agência de comunicação.
Agora que já estamos apresentados, sinto-me a vontade para explicar o nome deste blog: Textualicidade.
Pode parecer um tanto quanto esquisito, neologista ou seja lá o que for, mas se prestarem atenção, verão que faz sentido:
Para começar, a essência de todo blog - ou pelo menos da maioria deles - é o que está escrito nele, ou seja, o texto. Além disso, por eu ser uma amante da redação - principalmente da redação publicitária - o texto é uma coisa que realmente me fascina. Dizem que a propaganda é a alma do negócio... e, para mim - os diretores de arte que me perdoem - o texto é a alma da propaganda, mas isso é tema para um outro post, ok?
Então, texto com publicidade: é este o tema deste blog que vos escreve! Textualicidade, muito prazer! Share/Bookmark