quarta-feira, 28 de abril de 2010

A arte de conviver e rebolar

A cada dia que passa tenho mais certeza de que conviver com as pessoas é uma arte. E – modéstia à parte - eu estou me tornando uma artista neste quesito!

Sinceramente pensei que fosse aprender a desenvolver essa arte na minha vida profissional. Não que isso não aconteça, mas o lugar que mais tem exigido a minha habilidade de convivência com diferentes pessoas ainda é a universidade.

Infelizmente – ou não – às vezes fazemos parte de grupos incrivelmente heterogêneos que, a princípio, podem parecer bem interessantes até o surgimento de uma “peça” que desestrutura totalmente todas as nossas expectativas.

Aí descobrimos que é muito mais difícil lidar com pessoas que tiverem uma educação muito diferente da nossa do que com pessoas que agregam algum conhecimento e ajudam no desenvolvimento do trabalho.

Na minha cabeça deveria ser ao contrário. Mas acabei percebendo que trabalhar com pessoas assim exige uma inteligência diferente do que o mero conhecimento técnico sobre um assunto.

Essa relação exige o famoso jogo de cintura. Jogo de cintura para se policiar e não corrigir a pessoa a cada frase errada e sem concordância que ela fala. Jogo de cintura para não querer se matar cada vez que o “menas” vem à tona e quando o plural simplesmente não vem. Jogo de cintura para explicar o que deve ser feito 5 vezes e, depois, explicar porque a pessoa fez errado e porque você teve que corrigir.

É fato que, quando nos vemos nessas situações, acabamos ficando nervosos e com vontade de mandar tudo pro espaço, mas aqui vai uma dica: quando isso acontecer com você pense que, ao invés de tentar lapidar a “peça” que está fora do seu alcance, tente aprender com ela – por mais estranho que soe essa colocação.

Procure desenvolver as suas habilidades e o seu jogo de cintura e use esse case real para a vida toda. Pode ter certeza de que, ao se deparar com uma outra peça semelhante mais pra frente, será muito mais fácil rebolar!

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