terça-feira, 11 de agosto de 2009

A tal "Influenza"

A gripe suína (AH1N1) é o assunto do momento. Até a crise econômica perdeu seu lugar na mídia para o alarde a que pandemia tem causado. A todo momento ouvimos atualizações do número de mortos pela gripe, ou do número de casos em cada cidade, estado e país.
No início eram apenas alguns casos isolados de pessoas que viajaram para o exterior e contraíram o vírus, hoje, pelo que se vê na televisão e nos jornais, qualquer lugar é meio propício para a contaminação. A rotina das pessoas mudou, até as aulas foram suspensas e adiadas na maioria dos colégios e faculdades do país.
De todo esse alarde, a população se divide em duas linhas de pensamento: as que acham que tudo isso é exagero da mídia e que essa é só mais uma gripe como outra qualquer (tomadas às devidas proporções), e aqueles que realmente se preocupam e tomam atitudes extremas para evitar a contaminação. Eu definitivamente não me encaixo nessa segunda linha de pensamento.
Tenho recebido muitos e-mails sobre o assunto, uns me deixam assustada com a gravidade e a potência do novo vírus, dizendo que as estatísticas não mostram realmente o que está acontecendo dentro dos hospitais e que o número de infectados e mortos são bem maiores do que os divulgados. Outros tentam me fazer acreditar que isso é apenas sensacionalismo da mídia e que há uma cadeia de interesses financeiros por trás de toda divulgação e venda do famoso Tamiflu.
Definitivamente a mídia tem o dever de informar a população do que está acontecendo no país e no mundo, além de dar noções básicas de como diagnosticar a doença e como se prevenir com atitudes simples como lavar as mãos e evitar lugares fechados e com muita gente.
Por outro lado, é comprovado que até mesmo a gripe comum mata mais do que a tão temida Influenza A. Assim como a malária, AIDS, pneumonia entre outras doenças que não exigem altos custos de tratamento, matam milhões de pessoas ao ano e nem por isso são tão faladas pela mídia. Talvez seja devido à potência do vírus AH1N1, que se espalhou tão rapidamente pelo mundo e já matou tanta gente em tão pouco tempo.
No entanto, a “teoria da conspiração” na qual homens se aproveitam do estado de pânico da sociedade para ganhar cada vez mais dinheiro com a venda de medicamentos não me convence. Prefiro acreditar no lado humano das pessoas e na responsabilidade social de grandes empresas, que têm como objetivo não apenas o lucro, mas promover o bem estar da sociedade e criar saídas para o combate de pandemias como essa.

(Uma colaboração dos Amigos do Lixão). Share/Bookmark

2 comentários:

Unknown disse...

oi linda!
gostei mto do texto, concordo com voce em todas as questoes que levantou, achei q está mto bem escrito o texto como sempre. A unica coisa é q estou ficando um pouco mais alarmado do que antes, acredito que a velocidade com que se multiplica o virus é muito rápido.
Mas parabens de novo linda!! vc eh demais!
bjaooo!!

Anônimo disse...

oi!
parabens...é um tema importante, gostei muito..
estava olhando o comentário do Inácio; ouvi dizer que das pessoas que apresentam sintomas de gripe, 70% delas estão com a AH1N1. A tendência é que ela substitua totalmente a gripe comum. De certa forma me sinto tranquilo...se pensarmos que esta nova gripe está substituindo a gripe comum, e ainda assim, ela tem matado menos pessoas comparado a que a gripe comum matou no ano passado, isso significa que ela também é totalmente controlável, e não sendo o infectado parte de grupos de risco (pessoas que apresentam imunidade baixa) é bem provável que a gente pegue esta gripe, dê alguns espirrinhos e viva normalmente, igual sempre foi quando pegamos uma gripe. Bom, assim espero né...rsrs
Mais uma vez parabéns, muito legal a forma como abordou o tema.